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Flutuação do mosto para fazer uma clarificação rápida na adega

Operação destinada a clarificar o mosto, a flutuação é o processo pelo qual os sólidos são separados do líquido onde estão contidos. 

 

O objetivo da operação é evitar que o mosto contenha substâncias indesejáveis ​​que comprometam a qualidade do produto e que possam afetar negativamente a fermentação, principalmente quando se trata de vinhos brancos. Razão pela qual não se pode prescindir da flutuação do mosto. 

Para que serve e como fazer a flutuação do mosto

A flutuação do mosto é feita mediante a utilização de bolhas de ar ou azoto e enzimas pectolíticas, de bentonite, sol de sílica e colas proteicas: seu uso permite que as partes sólidas sejam levadas para a superfície da cuba, para que possam ser separadas do líquido. 

 

As várias atividades executadas no processo de vinificação, especialmente as operações destinadas à extração do mosto das uvas, dão vida a um produto não límpido. Se deixadas dentro do líquido, as substâncias coloidais influenciarão negativamente sobre a estrutura e os aromas do vinho obtido.

 

Com a flutuação o mosto é então clarificado e estabilizado quanto ao teor de proteínas e substâncias fenólicas. 

Como é feita a flutuação?

O primeiro passo consiste em adicionar a enzima pectolítica ao mosto: o mosto assim "enriquecido" deverá ser mantido em agitação na cuba para manter a massa homogénea. A enzima desempenha um papel fundamental: devido à sua ação, as cadeias pécticas são degradadas e os flóculos formados juntamente com a adição de clarificantes específicos e gases sobem à superfície de forma rápida e são então adequadamente eliminadas. 

Possíveis problemas na flutuação do mosto

A flutuação é um fenómeno químico-físico e, como tal, é influenciada por diferentes parâmetros 

 

Em primeiro lugar, é preciso que o mosto esteja a uma temperatura não inferior a 12°C e não superior a 20°C: caso contrário, é necessário adotar procedimentos específicos para obter o mesmo resultado. Em segundo lugar, as cadeias polipeptídicas devem ser suficientemente pequenas para aderir às bolhas de gás (a enzima pectolítica, consoante a sua formulação, deve ter atuado durante pelo menos de 40 a 160 minutos).

 

Outro aspeto fundamental é a escolha do gás: geralmente é preferido o azoto ao ar comprimido. Com base nas características da uva e do andamento anual, podem ser adicionados outros coadjuvantes, como: 

 

  • o PVPP (Polivinilpolipirrolidona) para eliminar os compostos oxidados e para tornar mais limpo o gosto e o odor; 
  • a Bentonite para remover a parte proteica e as enzimas oxidativas; 
  • a Gelatina indispensável para compactar as borras e obter um mosto límpido após a flutuação. 

 

Portanto, para executar corretamente a arte da flutuação do mosto é preciso respeitar a correta temperatura e escolher o gás e a enzima pectolítica mais adequados. 

Produtos a usar para a flutuação do mosto

Para a flutuação do mosto é necessário utilizar produtos específicos. 

 

E-Flot é uma gama de equipamentos para a flutuação que permite clarificar os mostos de forma mais eficaz e rápida. Graças à implementação de clarificações mais rápidas, reduz-se assim o uso dos sistemas de refrigeração e o gasto de energia na adega. 

 

O especial equipamento para a flutuação adiciona ao mosto um gás (azoto ou ar comprimido) juntamente com o coadjuvante de clarificação:: os sólidos floculados deslocam-se então para a superfície da cuba, enquanto na parte inferior o mosto fica límpido e pronto para a fermentação. Utilizar produtos e maquinaria específicos para a flutuação do mosto permite, na verdade, obter uma clarificação mais rápida e rentável, explorando o princípio de incorporação de um gás aos sólidos (responsáveis pela turvação do líquido). 

 

Fundamental é também a escolha das enzimas. As enzimas pectolíticas otimizam a clarificação de mostos e vinhos, mas também estão disponíveis enzimas líquidas específicas para a flutuação que reduzem os tempos do processo e aumentam a sua eficácia.